Um dia desses perguntei à minha filha de quase 16 anos o que ela faria, se eu morresse, com tantos dicionários que eu tenho e com tantos livros - dos que ainda restam na estante - traduzidos por mim.
- Eu doaria.
- Não ficarias com nada, nem de lembrança?
- Pra quê, se existe a Internet?
Ela nunca consultaria a Internet com meu nome no Google, pra saber o que a mãezinha fez em tantos anos grudada no computador...
So much for my sense of self-importance...
(também perguntei o que ela faria com meus 200 CDs de MP3 - a resposta foi igual)
Um blog sobre uma tradutora, mas não necessariamente sobre tradução. Um blog sobre meu trabalho, minhas obras e desafios.
Quem sou eu
- Dayse Batista
- Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
- Tradutora desde 1986, Inglês<->Português
quinta-feira, 12 de maio de 2011
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3 comentários:
Bem tua filha mesmo...
Anônimo, considerando que teu comentário dificilmente pode ser um elogio, eu creio que não deves me conhecer tanto quanto pretendes, com essa frase infeliz.
Eu só descarto coisas inúteis.
Mesmo assim, vou deixar teu comentário inútil aqui. Não faz diferença, já que sou bem mãe da minha filha, mesmo.
Anônimo, considerando que teu comentário dificilmente pode ser um elogio, eu creio que não deves me conhecer tanto quanto pretendes, com essa frase infeliz.
Eu só descarto coisas inúteis.
Quando minha mãe morreu (e acho que é por isso o teu comentário), doei praticamente tudo o que era dela, *para quem precisava" e "para quem gostava dela". Comigo, ficaram coisas insignificantes em valor, mas preciosas pelas lembranças. Tu, se fosse homem ou mulher de verdade, vinha me dizer por que minha filha é bem minha filha mesmo.
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